13 outubro 2009

Amigo vento.

60 km/h, janelas abertas, cabelos ao vento, sensação de liberdade. Cena de uma vida que ainda terei. Onde os problemas serão só meus, e o carro também. Não precisarei ir à farmácia para fazer minha terapia - dirigir -, sairei sem motivos - ou com- e irei para everywhere.

Enquanto dirigia pensava na vida. Na minha, na dos outros que eu devo me importar e, inevitavelmente, -devido ao caminho - na vida de quem eu não deveria nem lembrar.

Tenho uma pauta pra fazer, uma bebê cachorra dodói pra cuidar, uma festa pra organizar - e tenho sempre a impressão que só eu me importo com ela -, é incrível minha facilidade de me importar com coisas que eu não devo. Com esse comentário até já esqueci o restante de coisas que tenho para fazer.

Sei que dei uma volta ao mundo para ir na farmácia, e voltei pela rua que eu não sei se realmente é mais segura que a outra, ou é simplemente o danado do meu inconciente que não fica conciente nunca.

As luzes acesas. 3º ou 4º? Acho que é 3º, mas se for o 4º tá aceso também! É, sim, e? Ai meu Deus o sinal tá aberto. Hmm, milagre. Ah, mas pode ser...

O vento continuou a soprar em meus cabelos até párar em frente da minha casa, onde a gravidade muda e o vento não consegue mais carregar o peso pra mim.

2 comentários:

X disse...

Não sei ir para everwhe[OQ?]!!
Sua cahorra tah dodói?! Tadinha!!!
Agora entrando no papo do vento... Vento é o ar em movimento, né?! Então, não gosto desse movimento, sabe?! Ele, geralmente, só se movimenta no sentido contrário do penteado, daí já viu?! Ou melhor, viram!
bjuss
Ah, viu o Boner?!

Gabriela Alcântara disse...

e fica tudo tão pesado de novo, que cansa

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