19 maio 2009

Horizonte distante.

[Escrito na praia e transcrito para o blog.]





Aqui estou naquele mesmo lugar, ouvindo o som das ondas. A garota do cinema está atrasada, e eu estou esperando, aqui, sozinha... que perigo! Sabe, tem um barco aparentemente no mesmo lugar, mas, hoje o céu está escuro e só consigo enxergar um ponto de luz, muito distante.

O novo que sempre vem acabou de ligar, se eu soubesse chorar teria o feito assim que desliguei. As nuves roxas no céu desenham um corredor sem saída, outras que vem lá do horizonte aproximam-se sorrateramente.

A garota do cinema ainda não chegou e eu continuo aqui, só.

E se eu for até o barco? Será que você vai estar lá? Mas eu não sei nadar, "..nem dançar", "é assim que você não sabe dançar?", o melhor e "último" abraço.

Tomorrow Carry on, carry on, As if nothing really matters...

E já se passaram 35 min e nada dela...

Agora começo a sentir frio. As ondas parecem não ligar, continuam relativamente calmas, mas eu continuo com frio, ultimamente sempre sinto frio.

Eita! Finalmente, aí vem ela.
Não corro mais o risco de ficar sozinha, posso parar de escrever.


Nothing really matters
Anyone can see
Nothing really matters -Nothing really matters to me.

Um comentário:

Cell Dih disse...

Muito bom o texto!
Txto gostoso de ler!

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