26 maio 2010

Mares.


Vim todo o trajeto até em casa destilando toda minha raiva, em palavras cheias de sentido. Esrevia em meu pensamento, torcendo para que lembrasse de cada frase ao chegar aqui.

Já passei por diversos mares nesse curto tempo de vida, acredito que hei de passar por muitos outros, porém já tive a oportunidade de descobrir quão diversos eles podem ser. Mares traiçoeiros, serenos, claros, opacos, de todos os tipos.

Porém há algum tempo atrás conheci mares onde ainda não havia navegado, e por mais confusos que pra mim possam ter sido, eram verdes, bonitos e transparentes. Não foi difícil atravessar. Mas, agora... volto eu a navegar pelos mares desconhecido, porém, dessa vez não são verdes, são escuros, terrivelmente belo, mas inacessível. O poeta disse para ouvirmos as estrelas, e acredito que todo marinheiro converse com o mar, mas as estrelas e os mares dessa paisagem são quase impossíveis de ouvir e de conversar.

Estou com raiva, estou com muito raiva.
Não do mar, nem das estrelas, raiva de mim e dessas minhas viagens malucas.


"Fez-se mar,
Senhora o meu penar
Demora não, demora não..."

03 maio 2010

Nome na boca do sapo.


É minha única explicação. A distinta pessoa colocou meu nome na boca do sapo, porque tá foda.
Raivinha de mim. ¬¬

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