23 maio 2013

Do mesmo jeito




Muito tempo passou desde da última vez que escrevi aqui. Apesar do tempo continuo a mesma. A mesma que não gosta de chorar por isso, prende o choro. E por isso também fica com dor de cabeça  (como estou agora). A mesma que escolhe os amores errados. Ou são os amores errados que me escolhem? A mesma que consegue amar desmedidamente, descompassadamente,  descuidadosamente, pelo simples desejo de amar. Amar por inteiro. Amar sem medida e até as últimas consequências. Consequência seja essa qual for.

O peito agora dói. Os cigarros talvez tenham aumentado. A respiração e o fôlego não são mais os mesmos. Tive um sonho ruim no final de semana. Acordei tão triste. A tristeza se transformou em mágoa. Meio louco ficar com raiva de alguém que te fez algo em um sonho. No entanto, a mágoa se juntou com a ausência e tudo se fez presente. Canções me deram gosto de tomar um novo rumo. Mesmo que no fundo, no fundo, não fosse esse o novo rumo que eu gostaria de trilhar.

Tudo perdido. Bastou um conversa idiota. Uma conversa idiota com um terceira pessoa fez tudo doer. E está doendo tanto. A cabeça também. É horrível segurar o choro. Mas porque diabos eu deveria mesmo chorar? Chorar para quê? Chorar por quem?

Como disse, continuo a mesma menina que sonha sempre em ter o que não pode. Quer sempre o que não deve. E ama mais do que devia. Ai, que saudade de você...

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