23 maio 2013

Do mesmo jeito




Muito tempo passou desde da última vez que escrevi aqui. Apesar do tempo continuo a mesma. A mesma que não gosta de chorar por isso, prende o choro. E por isso também fica com dor de cabeça  (como estou agora). A mesma que escolhe os amores errados. Ou são os amores errados que me escolhem? A mesma que consegue amar desmedidamente, descompassadamente,  descuidadosamente, pelo simples desejo de amar. Amar por inteiro. Amar sem medida e até as últimas consequências. Consequência seja essa qual for.

O peito agora dói. Os cigarros talvez tenham aumentado. A respiração e o fôlego não são mais os mesmos. Tive um sonho ruim no final de semana. Acordei tão triste. A tristeza se transformou em mágoa. Meio louco ficar com raiva de alguém que te fez algo em um sonho. No entanto, a mágoa se juntou com a ausência e tudo se fez presente. Canções me deram gosto de tomar um novo rumo. Mesmo que no fundo, no fundo, não fosse esse o novo rumo que eu gostaria de trilhar.

Tudo perdido. Bastou um conversa idiota. Uma conversa idiota com um terceira pessoa fez tudo doer. E está doendo tanto. A cabeça também. É horrível segurar o choro. Mas porque diabos eu deveria mesmo chorar? Chorar para quê? Chorar por quem?

Como disse, continuo a mesma menina que sonha sempre em ter o que não pode. Quer sempre o que não deve. E ama mais do que devia. Ai, que saudade de você...

13 março 2012

A última que morre.



Nos momentos difíceis é quando buscamos respostas no desconhecido e assim, de uma maneira ou de outra se faz a religião. Eu que sempre fui muito descrente de tudo, em uma dia como esse descobri a minha. Aquela que não peço que ninguém acredite, nem siga, mas, é aquela me completa.

Agora, da última vez que fui, saí com aquela sensação, aquela que é a última a morrer. Pois é, a tal da esperança. Ô bichinho danado. Tenho duas semanas, para talvez resolver tudo. Isso, claro, acarreta em muitos outros problemas, que em geral não são problemas. São soluções. Daí o meu eterno medo da solução de um problema. Porque como tudo na vida tem dois lados, dois sentidos, duas respostas... Posso, enfim, ter a resposta que tanto desejo, tanto almejo, e que me faria tão feliz, ou, posso ter a outra, a outra que tenho medo de escrever, pronunciar, pensar. Essa que talvez seja a solução mais correta a se tomar.

Nós, pobres mortais, que não conseguimos acompanhar o tempo, nem o espaço, muito menos ver/entender além dele.  Morremos hoje por uma esperança pequena, que amanhã, vemos, que realmente não era a solução certa. Estou contando os dias para descobrir e me libertar. Liberdade essa que talvez chegue doce como seu sorriso, doce com um poema feito em seu nome, como vento solar, ou estrelas do mar. No entanto, o outro lado da moeda pode fazer com que a liberdade nos afaste, liberte meu coração, mas ele sangre até encontrar alguém que o reabilite.

Morro de medo da segunda opção. Desespero só de pensar na possibilidade de não ser mais assim como é, ser menos, sei lá.. medo de não ser, sabe? Mas não é. Nunca foi. E talvez, nunca será. Acredito que o próximo post será definitivo. Será um ponto nesse conto, onde canto e conto sozinha todos os passos, todos os sonhos, todos os atos.

Mas, tenho fé, tenho amor e tenho esperança, que sempre é a última que morre.

26 fevereiro 2012

Divã pós carnaval



Não sei porque demorei tanto para escrever, mas, agora, com o coração exposto, doendo e batendo descompassado, talvez, fique mais fácil. É contraditório dizer essas coisas já que o carnaval, mais uma vez, foi bonito, como há um ano atrás. Um pouco de uma felicidade disfarçada, é verdade. Pois, a felicidade que sinto se fortalece com situações reais, que acabam se misturando na minha fantasia., e eu, como uma mera mortal acabo me perdendo entre a fantasia e a realidade.

Há algumas horas refiz alguns passos dos últimos dias suntuosos. Tudo agora não passa de lembrança, não existe mais as cores, nem a música, nem a alegria, muito menos as pessoas. Ah, que falta me faz as pessoas. Repeti durante todo o carnaval, e repeti hoje, de uma maneira tola da cabeça mentir: cada cigarro fumado é pela falta que você me faz. Será que um dia cumprirei minha promessa? Temo, cada vez mais, ter que prometer outra coisa.

Desse carnaval não me restaram marcas explícitas, nem doloridas. Na verdade, um pouco dolorida, mas nem tão marcante. Um pé quase torcido, nada demais. Os dias aumentaram. Hoje, tenho mais uma dia para lembrar. Queria que tivesse sido os cinco dias, estaria morrendo mais, mas, estaria mais completa. São Pedro não quis, e se assim o fez, algum motivo teve. Quem sou eu para discutir com santo?

Assim como no ano passado continuei com as tentativas de evitar certa aproximação, certo contato, certa intimidade. Não consegui.  E não pense que eu não obtive êxito devido ao meu impulso, ou a minha mania constante de intensidade. Não. Não foi isso. Ela, simplesmente, não deixou. Ela me quis perto. Não me deixava distante, ou talvez, me poupasse das fotos, ou dos amigos que eu não conhecia, da preocupação. Não entendo como ela consegue ser assim. Não reclamo de nada dito em cima, mas, depois de tudo que eu disse? Ela não me acha doida? Por que ela não me evita? Digo essas coisas e ao mesmo tempo morro imaginando se ela realmente fizesse. Mas, ela podia ter dito logo um NÃO, de maneira mais taxativa. Acho que não. Eu, pelo menos, nunca vou ter coragem de encostá-la na parede para dizer algumas verdades.

O ano, enfim começa e mais uma vez preciso da reabilitação pós carnaval. Começo a fazer diálogos invisíveis, imaginando situações improváveis. Basta fechar os olhos que consigo ouvir sua voz, vejo seu vestido a rodar, me flagro parada, completamente hipnotizada pelo seu sorriso. Mas, um dia alguém vai aparecer e fará com que eu perca o foco. Nesse dia, os carnavais passarão a ser apenas felizes e doces carnavais. Já o amor que eu sinto por você, ah, esse nunca vai passar.

23 janeiro 2012

Coleções



E finalmente vou conseguir escrever, antes que eu esqueça. Na verdade, esquecer só quando ficar muito velha e não lembrar muito bem que eu sou. Mas corro um risco eminente de esquecer, talvez alguns detalhes, que como uma boa virginiana, para mim, fazem a diferença.

Dezembro se arrastou como eu supunha . Os afetos não compartilhados só me assombravam e os acontecimentos seguintes não foram dos melhores, para nenhum de nós. A minha confissão tinha clima de final de história, por mais que eu tivesse suplicado pelo contrário. Eu só quis colocar um ponto. Ponto final, ponto e vírgula, ou de exclamação.  Ainda acho que fiquei com um ponto de interrogação, mas, isso não se discute mais.

As horas foram passando e os dias se arrastando, tanto pra mim, quanto pra ela. Os motivos foram estupidamente diferentes, mas o caso é que o ano parecia não terminar. Foi ficando cada vez mais distante o último "alô", o último abraço. A última vez que a tinha visto, nem lembrava mais. Só lembrava da nossa última conversa.

Pouco a pouco a ferida aberta foi secando. Descobri através de uma tia muito sábia que essa ferida nunca irá se cicatrizar. O tempo vai passar, a cidade e as pessoas irão mudar, mas sempre alguém vai me lembrar. Conviver com essa  dor estava se tornando mais fácil, até que meu telefone tocou. E dessa vez eu atendi e era o meu... que não estava zangada comigo. E sabe o que mais? Não aconteceu nada. Aconteceu? Nada que pudesse jogar fora o que conseguimos construir. E juro que não falo de amor. Falo de amizade, carinho, respeito e a confiança que ela me tem. Por que no momento em que foi cogitado sair com outras pessoas, foi o meu telefone que tocou.  Não tocou para um encontro as escuras, quem me dera. Tocou porque ela sabia que eu poderia fazer isso por ela. Porque ela confia em mim. E jamais deixarei que isso se perca.

Foi uma noite feliz. Não importa se a tenho como quero. Não importa a classificação, pois, nada substitui o prazer e a alegria de tê-la por perto. E doeu, depois de tanto tempo vê-la partir. Doeu mais ainda aquele abraça debaixo da chuva. O coração voltou há quase um ano atrás, naquele abraço debaixo de chuva que eu jamais esquecerei. Basta fechar os olhos e me transporto para aquele carnaval.

O domingo foi difícil. A ferida está toda aberta. Horas de tortura pra não usar as tecnologias modernas. Passei o dia querendo mais. Mais sorrisos, mais conversas despretensiosas, mais  todo aquele ar que gira ao redor. Porém, consegui me controlar. Porque, como concordamos: outros dias alegres virão. E com eles virão mais alguns instantes bonitos para minha coleção de momentos felizes que ficam gravados do lado esquerdo do peito, onde tenta bater um coração.

10 dezembro 2011

Ela está solta.



Enfim, cheguei. A noite se arrastou e nem percebi. O céu azul claro – por causa da lua – não me deixou perceber os raios de sol que chegaram tímidos.

A cidade está cheia de luzes piscando, é natal. Dentro de mim não tem muitas luzes. “Alguém” me disse há alguns dias: “A bruxa está solta”, e ela está. Mas, não é natal? Não é aquele período do ano onde as coisas se encaixam, os caminhos se acham e o final é... feliz? Uma voz no ouvido responde:

- Não. Isso não é novela global.

Afetos que não correspondem aos fatos. Fevereiros que talvez nunca cheguem. Amores que se desfazem com o vento. Esperanças que viram pó.

A cada momento só, a cada segundo que a mente consegue escapar, é mais um cigarro aceso, uma Coca-Cola tomada, uma cerveja, um whisky, uma música, uma vontade de... nem ser.

E nesta semana “bruxesca”, nesse fim de ano sem final feliz, só tenho três desejos:

que o ano acabe,

que o tempo passe,

e que as coisas mudem.

25 outubro 2011

Sinais vitais



Ainda é tão confuso pra mim a capacidade que tenho de sentir as coisas. Muitas vezes parece exagero, drama, teatro, pensem o que quiser, mas, aqui dentro é tudo tão verdadeiro, tudo tão forte. Ouvi hoje uma amiga dizendo que eu deveria escrever romances. Será!? Será que alguém leria essas tolices 'sentimentalescas' que eu escrevo? Vamos ver uma:

Passei o dia inteiro esperando, desde ontem que eu espero. Na verdade, há mais de uma semana eu espero o dia que eu não sabia que seria hoje. Sabia da possibilidade mas, não tinha certeza. Até que o sol começou a se recolher e as borboletas que ainda moram dentro do meu estômago me fizeram saber que ela havia voltado. Só as borboletas sabiam, eu não tinha certeza. E se fosse alarme falso? E se apenas o meu querer fazia minhas borboletas se sentirem assim? Bom, só descobri quando tudo terminou e eu fui. 

Andei em passo largos, olhos vagando os corredores, borboletas desesperadas, e o coração dando ligeiros sinais vitais. Olhei pela janela e lá estava. - Janela, acabo de perceber que janelas sempre me mostram mais coisas do que os outros veem. E meu papo de janela não tem nada a ver com futuro, as janelas são o que me separam do que mais quero. - Não tinha mais ninguém, só eu e ela. Saí da janela, respirei fundo pra tentar manter  um pouco de compostura e abri a porta. 

Noooossa como senti falta daquele olhar despretensioso, aquele jeito de não me dar atenção no primeiro "Eeei.." que me matou tantas vezes mas, hoje não. Perguntou despretensiosamente "Tudo bem?" e eu não consegui disfarçar a alegria, o prazer, o viver que estava sendo vê-la de novo: "Agora está. Agora está tudo bem...". Ela sorriu daquele jeito, aquele jeito que eu sei que ela sabe, aquele jeito meio com pena, mas, com carinho. Carinho que a gente tem por alguém que gosta da gente, mesmo que a gente não possa retribuir do jeito que a pessoa gostaria. E foi assim, conversamos por alguns minutos e nos prometemos que conversaríamos melhor em uma hora mais propícia. 

Quando saí daquela sala foi como se o mundo tivesse voltado a fazer sentido. O coração que estava em pedaços e batendo fraco havia se curado. O bibipe da máquina era o indício que meu músculo involuntário burro e rebelde, que sumiu desde daquele último abraço, tinha voltado pra casa.

Alguém aí leria meus romances?

15 outubro 2011

... o que mais pode ser?





E lá estavam tantos rostos felizes e minha cabeça não tinha outro pensamento - continua sem ter -, meu corpo nem parecia presente. Palavras, barulho, música alta, cervejas e cigarros, mas tudo que havia em mim ficara contigo naquele abraço. Mentira, não ficou tudo. Ainda sobrou o necessário para me manter de pé, fingindo que eu não soube nada, e que o "nada" que eu não soube não interferiu sobre mim. Continuei o dia fingindo que estava tudo bem. Mas, não está.

24 março 2011

...Envelheço na cidade.


E pela primeira vez, tudo aconteceu do jeito que planejei. Eu pude, enfim, dar parabéns, abraçar, dar presente tudo nos conformes e com direito a sorriso de agradecimento. Claro que descrevi os vinte minutos, onde tudo aconteceu, de maneira bastante resumida; porém, não irei contar como tudo aconteceu, nem vou explicar o motivo do diagramador do jornal, que me conhece há dois dias ter me perguntado: "Tá feliz hoje, né?".

Sem mais delongas...

Fim do dia...


...Amém.

21 março 2011

E nos corações saudades e cinzas foi o que restou


Já se passaram duas semanas e eu ainda consigo escutar os risos, ouço as canções, enxergo as luzes e cores do carnaval. Olho em minhas mãos e a marca da queimadura do cigarro é a prova de que tudo aconteceu. Mesmo o tudo, na verdade, sendo nada. Fico querendo arrancar a pele da bolha, mas ela está ali do mesmo jeito que os dois últimos dias do carnaval ainda estão em mim.

Acredite, eu sei que não foi nada. Eu sei que no último dia eu estava com álcool demais nas veias, porém consigo lembrar tudo que fiz, e sei que, desta vez, eu não estraguei nada. Enquanto as pessoas moldam os sentimentos e as coisas que sentem, eu só consigo sentir. E não tenho vergonha do que sinto; apenas tenho medo de perder o que consegui com tanto custo.

No dia anterior, embaixo da chuva fui segurada em um abraço que poderia ter sido infinito. Nossas mãos enlaçadas por alguns minutos devido ao tráfego exagerado de pessoas, bastante comum no carnaval, a segurança no aperto das mãos, a tristeza da linha de chegada.

Os outros três dias poderiam ter sido assim, eu estaria com mais cenas, cores e músicas impregnadas na alma, mas não fazia mal, valeria tudo a pena. Como disse recentemente a um amigo, a diferença do sentido dos sentimentos à medida que a idade vai passando não é a ausência dos fantasmas, por que eles saem das tortuosas sombras, de forma diferente, e voltam sempre; mas, com os dias a mais os fantasmas não fazem mais medo, eles te fazem companhia. E o fantasma desse carnaval vai me acompanhar pra sempre. Ainda bem. E assim espero.


"Quem me dera viver pra ver
E brincar outros carnavais
Com a beleza dos velhos carnavais
Que marchas tão lindas
E o povo cantando seu canto de paz."


10 março 2011

Tudo sobre você.

Eu pretendia escrever algumas baboseiras entaladas no meu peito, e na minha garganta. Algumas coisas que eu gostaria de gritar para o mundo, mas não posso. Porém, não é mais carnaval e amanhã trabalho muito cedo. Contudo, encontrei uma música que fala muitas coisas por mim.



"Queria descobrir 
Em 24hs tudo que você adora
Tudo que te faz sorrir
E num fim de semana
Tudo que você mais ama
E no prazo de um mês
Tudo que você já fez
É tanta coisa que eu não sei
Não sei se eu saberia
Chegar até o final do dia sem você

E até saber de cor
No fim desse semestre
O que mais te apetece
O que te cai melhor
Enfim eu saberia
365 noites bastariam
Pra me explicar por que
Como isso foi acontecer
Não sei se eu saberia
Chegar até o final do dia sem você

Por que em tão pouco tempo
Faz tanto tempo que eu te queria"








15 setembro 2010

Bewitched, bothered and bewildered .


Conheço um menino que está apaixonado pela sua ex-professora. É até engraçado falar sobre isso, confesso que já estive mais  vezes do que gostaria nessa situação, acho até que por causa disso que ele tenha vindo conversar comigo.

Enquanto ele me contava, eu revivia, mundando o sexo, as mesmas emoções, as mesmas situações talvez. A diferença é que quando eu sentia essas coisas eu tinha uns 12 anos, era inexperiente, não dizendo que virei uma mestre em relacionamentos, mas as dores, hoje, são bem menores.

Ele tem a minha idade, 20 anos relativamente bem vividos, mas se sente com os 12 citados a cima. Ele conta as horas para vê-la, fica triste quando ela não vai, arruma motivos diversos para encontrá-la, entra na sala apenas pra dizer um breve Oi, e segundo ele, as vezes consegue até arrancar conversas, conversas que arrancam sorrisos dele o restante do dia.

É tão engraçado. Ele está desesperado, não sabe o que fazer, não sabe o que dizer, nem tem idéia do que ela acharia se soubesse, percebi que isso é o que mais o incomoda. Ele também está aborrecido proque diz que não tem mais idade pra sentir essas coisas tolas, que só se sente na adolescência. Eu particularmente, acho bonitinho. Hoje dia não se sente mais essas coisas, nem eu, a última romântica, sinto mais isso.

Mas o pior não foi o relato dele empolgado e apaixonado, pior foi a cara que ele me fez quando eu não soube responder. Não sei o que dizer, não me imagino mais sentindo essas tolices, essas palpitações, esses amores. Não tive coragem de dizer que ia passar, porque eu odiaria se alguém me dissesse isso se eu estivesse do jeito que ele estava.

E só pra completar, ele me mostrou uma música que eu já conhecia, que é realmente linda, e que o lembra a tal da professora. E eu não consigo parar de ouvi-lá. No fundo, no fundo, é minha tentativa de buscar um pouco de amor, nem que seja pelo amor dos outros.


She´s a fool and don´t I know it,
But a fool can have her charms.
I´m in love and don´t I show it,
like a babe in arms.

Love´s the same old sad sensation,
Lately I´ve not slept a wink,
Since this half-pint imitation's
Put me on the blink.

I´m wild again, beguiled again,
a simpering, whimpering, child again,
Bewitched, bothered and bewildered am I.

Couldn´t sleep, wouldn´t sleep,
Love came and told me I shouldn´t sleep,
Bewitched, bothered and bewildered am I.

Lost my heart, but what of it ?
She is cold, I agree.
She can laugh and I love it,
Although the laugh's on me.

I´ll sing to her, bring spring to her,
And long for the day when I cling to her,
Bewitched, bothered and bewildered am I.

Bewitched, bothered and bewildered 

17 julho 2010

Minuto Teu.




Estava tomando banho pra dormir e comecei a cantar a música tema de Toy Store, e lembrei que desde que assisti o Toy Store 3, recentemente quero escrever about this. E vim para o computador certa de escrever sobre o filme e o que senti em vê-lo, mas, comecei a ouvir Vinicius, de Moraes e ele é muito mais forte que eu.

A facilidade de expôr os sentimentos nas canções me causa uma inveja muito boa, gosto muito de ouvi-lo, me lembra tantas coisas, em tantos momentos, e algumas nem remetem a nada, mas são belas só por existir. Quando comprei meu violão minha missão era aprender a tocar bossa nova, mas descobri que não conseguiria fazer isso sozinha, já que sou metódica de mais pra isso. =P

Antes de entrar no banheiro, um pouco antes de lembrar do Vinicius, lembrei do... Marcus e senti saudade. Adoraria conversar novamente debaixo do guarda-sol, olhando o mar e reclamando da música, que não parecia nada com Vinicius, ou com nós dois, se é que posso nos chamar de nós.

Whatever.

A verdade, a verdade que eu não digo pra ninguém e que tento não admitir pra mim mesma, é que desde que você se foi, eu...

Sou chama sem luz
jardim sem luar
luar sem amor
amor sem se dar
E eu sem você
sou só desamor
um barco sem mar
um campo sem flor
Tristeza que vai
tristeza que vem
Sem você meu amor eu não sou
ninguém.

Ninguém me fez sentir o que eu sentia com você, e eu sei que niguém nunca vai fazer porque os sentimentos podem ter a mesma intensidade, mas jamais serão iguais.

Ah que saudade
que vontade de ver renascer
nossa vida
Volta querido
os meus braços precisam dos teus
Teus abraços precisam dos meus
Estou tão sozinha
tenho os olhos cansados de olhar
para o além
Vem ver a vida
Sem você meu amor eu não sou
ninguém.


É nisso que dá...
            Marcus + MúsicaVinicius = Saudade.

E por falar em saudade onde anda você Onde andam seus olhos que a gente não vê Onde anda esse corpo Que me deixou louco de tanto prazer E por falar em beleza onde anda a canção Que se ouvia na noite dos bares de então Onde a gente ficava,onde a gente se amava Em total solidão Hoje eu saio na noite vazia Numa boemia sem razão de ser Na rotina dos bares,que apesar dos pesares, Me trazem você E por falar em paixão, em razão de viver, Você bem que podia me aparecer Nesses mesmos lugares, na noite, nos bares A onde anda você?

08 julho 2010

I'm drunk!


Não liguem muito para o que eu vou fallar/escrever, estoou bêbado e tenho uma certa dificuldade em acertar as teclas.
Eu tenho quase certeza que não sou feia, que apesar de loira não sou burra, e também não osu chata. Então, qual é o problema? Qual é a sina de só encontrar as pessoas que não podem gostar de mim. Jr tinha tudo pra dar certo, mas ao mesmo tempo tem tudo pra dar errado. Meu M³, meu Deus, tudo era perfeito, menos o fato dele não poder ficar comigo forever and ever. O carioca acha que temos que ter nossa independência, e isso implica em ele sempre sair com um primo, que até hoje eu não sei se é primO ou primA. Sem comentar os tantos outros que NUNCA, eu disse, NUNCA dá certo!
Eu preciso de alguém para estar ao meu lado... :(
E voltando pra casa, agora pouco toca Rita Lee:

Se eu me apaixonar
Vê se não vai debochar
Da minha confusão
Uma vez me apaixonei
E não foi o que pensei
Estou só desde então...

Se eu me entregar total
Meu medo é!
Você pensar que eu
Sou superficial...

Se eu não fizer
Amor assim sem mais
Se você brigar
E for!
Correndo atrás de alguém
Não vou suportar
A dor de ver
Que eu perdi
Mais uma vez meu amor
Uuuuh!...

Mas se eu sentir
Que nós estamos juntos
Longe ou a sós
No mundo e além
Pode crer que tudo bem
O amor só precisa de nós dois
Mais ninguém
Uuuuh!...

Se você quiser
Ser meu namoradinho
E me der o seu carinho
Sem ter fim
Prá você eu digo:
Sim!...

Eu só quero isso...

:'(


Ahhhhhhhhhhhhhhhhhh que merda de post, desculpe-me!

06 julho 2010

Óleo e Água.


Senti a sensação mais estranha do universo, angústia e felicidade. É o mesmo que tentar mistura óleo na água, não dá, mas era exatamente o que sentia.

Cheguei a conclusão que as coisas realmente tem seus momentos, seus instantes exatos para acontecer e se não acontecem é porque não era para acontecer, e mesmo as partes pensando diferente, não vai mais acontecer se já passou o tempo.

Nem lembro mais se passaram seis meses ou um ano, e nenhum de nós teve a coragem de dar o ponta pé inicial, nenhum de nós dois quis assumir a responsabilidade de dar início ao primeiro tempo. Hoje, agradeço por isso. E é nesse ponto que entra o dilema da minha angústia e da minha felicidade.

Apesar disso, de vez em quando criamos situações que só nós entendemos, porém, nada além da situação, que fique bem claro. Mas parece que quando a situação pode ficar propícia demais, todos os astros conspiram...conspiram... a nosso favor. Não sei se vou conseguir explicar... Ok, não vou conseguir explicar, sem explicar e eu não vou explicar, entendeu? Apenas tenho certeza que não é pra acontecer, e que não vai acontecer e isso me angustia, mas estou muito feliz em me sentir assim.

E você, tá bem?

Ganhei o dia.

05 julho 2010

Dress.


Tenho mania de atribuir "valor" a tudo. Absolutamente, tudo.

"Havia um tempo em que eu vivia um sentimento quase infantil.." e acho até, que esse sentimento me persegue até hoje, porém, digo e repito: de maneira absurdamente diferente.

Há três anos conheci um lugar lindo, que sempre tive vontade de conhecer pelos mais diferentes motivos. Na viagem fui acompanhada de pessoas muito queridas, que por sinal há tempos não vejo. O lugar é cercado de montanhas, tem cachoeiras, trilhas, piscinas naturais, cavalos, um sonho de lugar, tudo isso acompanhado de um friozinho bem gostoso.

Enquanto me preparava pra grande viagem, comprei um lindo vestido, preto com detalhes brancos, que tinha certeza que um dos meus diferentes motivos iria gostar de ver. Eis que ao chegar no fabuloso lugar, descobri que meu principal motivo não estaria presente em minha viagem dos sonhos. A viagem foi excelente, apenas faltou um dos meus motivos. O vestido usei em uma festa que teve lá, onde deveria ter dançado com ele, apesar que provavelmente não dançaria, mas nossos olhos dançariam como em todas as festas que estivemos presentes, mesmo ausentes, se é que alguém consegue entender o que isso quer dizer.

Hoje, vesti o mesmo vestido - que por sinal, só usei naquele dia - tive mais um dia agradável, com pessoas tão queridas quanto aquelas. E ao voltar pra casa, andando pelo rua, o friozinho do inverno me lembrou aqueles dias onde cada lugar fazia minha mente ir longe, tão longe quanto ela foi hoje, depois de tanto tempo.

26 maio 2010

Mares.


Vim todo o trajeto até em casa destilando toda minha raiva, em palavras cheias de sentido. Esrevia em meu pensamento, torcendo para que lembrasse de cada frase ao chegar aqui.

Já passei por diversos mares nesse curto tempo de vida, acredito que hei de passar por muitos outros, porém já tive a oportunidade de descobrir quão diversos eles podem ser. Mares traiçoeiros, serenos, claros, opacos, de todos os tipos.

Porém há algum tempo atrás conheci mares onde ainda não havia navegado, e por mais confusos que pra mim possam ter sido, eram verdes, bonitos e transparentes. Não foi difícil atravessar. Mas, agora... volto eu a navegar pelos mares desconhecido, porém, dessa vez não são verdes, são escuros, terrivelmente belo, mas inacessível. O poeta disse para ouvirmos as estrelas, e acredito que todo marinheiro converse com o mar, mas as estrelas e os mares dessa paisagem são quase impossíveis de ouvir e de conversar.

Estou com raiva, estou com muito raiva.
Não do mar, nem das estrelas, raiva de mim e dessas minhas viagens malucas.


"Fez-se mar,
Senhora o meu penar
Demora não, demora não..."

03 maio 2010

Nome na boca do sapo.


É minha única explicação. A distinta pessoa colocou meu nome na boca do sapo, porque tá foda.
Raivinha de mim. ¬¬

30 abril 2010

Melhor Amiga.




Por que quando tudo nesta casa era triste, ela fazia ficarmos alegres. E por que agora enquanto eu chorava ela enxugava minhas lágrimas.

26 abril 2010

Alice in Wonderland.


Faço apenas um breve comentário: um filme como outro qualquer. Legal, bonito, mas nada de fantástico.


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